
Em vez de estarmos sempre e exclusicamente entretidos com os projetos e as preocupações com o futuro, ou de entregarmo-nos à nostalgia do passado, não deveríamos nunca nos esquecer de que só o presente é real e só ele é certo; enquanto o futuro quase sempre sai diferente do que pensamos; e também o passado foi diferente do que hoje parece ter sido; e de tal forma que ambos têm menos significado do que parece. Só o presente é real e verdadeiro; ele é o tempo de fato peenchido, só nele está a nossa existência. Porque é tolice afastar de si uma boa hora presente, ou estragá-la, voluntariosamente, por desgosto com o que virá. Para desfrutar o presente, e portanto a vida toda, devemos sempre nos lembrar de que hoje só vem uma vez, e nunca mais. Mas nós imaginamos que ele volte amanhã; amanhã, entretanto, é outro dia, que também só vem uma vez. Nós nos esquecemos de que cada dia é uma parte integrante e, portanto, insubstituível da vida. Igualmente apreciaríamos e gozaríamos o presente se, nos dias bons e saudáveis, tivéssemos sempre a consciência de como, nas horas de doença ou de tristeza, cada momento que passou sem dor nem privações nos aparece na lembrança com o algo infinitamente desejável, como um paraíso perdido, como um amigo que não soubemos reconhecer.
Arthur SCHOPENHAUER
Acho que nem preciso comentar sobre o texto, afinal: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã (8)
Salve Legião Urbana !
Lari
Arthur SCHOPENHAUER
Acho que nem preciso comentar sobre o texto, afinal: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã (8)
Salve Legião Urbana !
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